Eu estive pensando em escrever este post há muito tempo…
Antes mesmo de começar a trabalhar com a Lala e com a Maria, o conceito “It Girl” já pairava fortemente pelo ar e eu já tinha a minha opinião formada a respeito deste termo, que passou a ser praticamente fundamental em todos os blogs de moda que existiam! Mas, acredito que esta é a primeira vez que tenho a chance de expor o que penso para tantos leitores! (Agora que o blog é meu, eu posso falar, né? Hahaha)
Acho bom que uma parte das pessoas tenha deixado o termo “It” de lado, mas é apenas uma pequena parte… A maioria ainda busca saber qual é a “It Bag”, o “It Shoe”, as “It Brands” e até a “It Girl” favorita de suas “It Girls”!
Mas, afinal… O que torna uma pessoa “It”?
Quando o termo nasceu lá fora, meninas que entendiam de moda e montavam looks belíssimos, diferentes, ousados e desejáveis ocupavam este “cargo”. O que para mim já soava um pouco estranho, afinal o “It” era símbolo de algo ou alguém que todos desejariam ter ou ser… Será que vestir-se bem é motivo suficiente para ser idolatrada ou adorada pelos demais?
O problema mesmo foi quando a “coisa” veio para cá… O termo mudou um pouquinho e a visão sobre quem eram as “Its” ficou ainda mais distorcida.
Montar um look com a bag do momento, o sapato desejado, estampar etiquetas das “It brands” da cabeça aos pés e ter suas madeixas cuidadas pelo salão que todos falavam era mais do que suficiente para fazer de você uma “It Girl”. O bom gosto já nem estava mais em jogo, o termo se tratava apenas de uma corrida pela compra do último acessório do momento e quem “acumulasse” mais objetos de desejo em seu closet e em suas produções.
Eu só ficava me questionando (e ainda continuo na mesma dúvida) “Será que as pessoas se dão conta de que estamos passando ESTES VALORES para as meninas? Que estamos incentivando as jovens a adorar, a idolatrar uma menina pela bolsa que ela carrega ou pela roupa que ela usa! É isso mesmo que importa?”
Quando li o livro da blogueira e jornalista Ale Garattoni, o It Girls, foi como um suspiro de alivio….
No livro ela define a “It” como uma menina que sabe cativar os demais. Para ela, o conceito estava ligado aocarisma, a influência positiva que esta pessoa tem sobre as outras (positiva, hein?).
Afinal, se colocarmos na balança, o que importa mais: a conta bancária, o tamanho do closet e o número de sapatos e bolsas ou o estilo, o comportamento, a etiqueta e a educação?
Se vocês me perguntassem o que eu acho deste termo, eu diria “Acho que deve ser abolido!”… Mas, eu não vou ser tão radical! Hahaha…
Então apenas sugiro que nossos conceitos sejam reestudados, pois na minha humilde opinião, quem merece nossas glórias são meninas com carisma de sobra. São meninas gentis, que saibam tratar as pessoas de maneira educada! TODAS as pessoas, independente do cargo que elas ocupam, independente de quem elas sejam!
É o que eu sempre digo, a maior dica de beleza que alguém pode dar é sorriso no rosto e humildade em primeiro lugar! E pode ter certeza que um “bom dia”, um “por favor” e um “muito obrigada” também tornam qualquer pessoa muito mais bela!
Costanza Pascolato – Um exemplo de educação, carisma e humildade
Eu sei que este é um assunto um pouco polêmico e que muitas pessoas não pensam como eu. Por isso eu queria saber a opinião de vocês, amigas… Quem são verdadeiras “It Girls” para vocês e quais são as características que fizeram com que vocês as elegessem?
Muitos beijos!!
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